3:00 da madrugada, Konstantinos acorda vai ao banheiro fazer xixi, no corredor de sua casa ele se depara com um Veado, o bicho o encara profundamente com aqueles olhos pretos fulminantes. Aproximando-se lentamente do veado, com o rosto um pouco assustado, em seguida as paredes de sua casa começam a descascar e a sangrarem ao mesmo tempo, ele chega perto do bicho e o toca e logo desmaia, batendo sua cabeça no chão com muita força.
7:23 da manhã
Konstantinos abre os olhos lentamente, atordoado, tudo parece tão confuso e tão dolorido, tenta levantar, mas está muito fraco, ao sentar-se no chão vê que tem um poça de sangue bem a sua frente e se pergunta: O que foi que aconteceu? Passando a mão direita em sua testa ele sente uma leve ardência e em seguida olha para seus dedos e todos estão encharcados de sangue. Levantando e indo ao banheiro, ele se olha no espelho, vendo que está com um corte em sua testa e sangrando muito, ele resolve tomar um banho, cuidar do ferimento e ir pro trabalho.
9:03 horas da manhã.
Konstantinos abre a porta de seu trabalho, que fica ao lado de sua residência, ele caminha até o caixa e liga os equipamentos para o funcionamento do estabelecimento, ele agacha perto do caixa para amarrar seu sapato.
- Uma bela moça entra pela a porta, sorridente.
Kit: Bom dia, Oi? Tem alguém aí? com um sorriso no rosto e toda otimista.
Konstantinos levanta rápido causando um leve susto na moça: Bom dia, moça, o que desejas?
Kit: Eu vou dar uma olhada aqui nas bebidas.
Konstantinos: Fique a vontade, se precisar de algo pode me chamar.
Enquanto kit vai andando para a parte de trás onde se encontra as bebidas, ela olha para trás rapidamente e ver
aquele homem alto, bonito, barbudo e com um olhar misterioso, a encarando, tudo ao seu redor para por segundos.
Sem perceber kit esbarra na prateleira das bebidas, um litro de whisky cai no chão e quebra.
Kit: Oh meu DEUS!
Konstantinos corre para ajuda-la.
Kit: Mil perdões, me perdoa, eu me distraí, eu sou muito boba, aconteceu que eu fiquei olhando para... [...] Kit fica sem jeito.
Konstantinos a olha nos olhos, eles trocam olhares por alguns segundos.
Konstantinos: Você se machucou?
Kit: Não, eu só derrubei uma garrafa, eu pago, certo?
Konstantinos: Não precisa, moça foi um acidente, eu vi, pode deixar que eu limpo, não precisa se preocupar.
Kit: Ah, mas eu vou fazer questão de limpar, já que foi eu quem derrubou, pelo menos isso você vai me deixar fazer.
Konstantinos rir e fala: Ta bom, levantando as duas mãos e rindo, você quem manda.
Kit: Me ver uma vassoura, um pano de chão e um rodo.
Konstantinos pega os acessórios e a entrega: são todos seus.
Os dois começam a conversar enquanto kit está abaixada limpando os vidros e a bebida derramada no chão.
Kit: Você é novo por aqui não é? Eu sempre passava por aqui com o meu namorado e esse local era muito deserto, era tudo fechado, se bem que morar no meio da estrada me parece tão assustador sabe? Ficar longe de tudo, da cidade e de todos.
Konstantinos rir e fala: Assustador mesmo é ter que conviver com pessoas, você nunca sabe do que elas são capazes, isso sim é assustador, mas o medo é uma chave para abrir caminhos por onde não conseguimos passar, o medo está sempre nos rodeando, ou a gente o domina ou ele nos domina.
Kit: Nossa, que profundo, bem que você tem razão, eu concordo, eu estou em um momento perfeito da minha vida sabe? Eu saí da casa dos meus pais pra viver um grande amor, eu tinha muitas inseguranças, medos, mas eu preferi passar por cima deles.
Kit: Mas mudando de assunto, onde você mora?
Konstantinos: Eu moro nessa casa aqui ao lado, eu comprei essa propriedade a pouco tempo e resolvi reabrir o mercadinho e tocar a vida.
Kit: Fez bem, ter seu próprio negócio é um grande passo para um vida independente.
Konstantinos: Não, porque a pergunta?
Kit olha fixamente para ele e pergunta: Porque não?
Konstantinos: Eu costumo não me relacionar muito com as pessoas, pessoas são superficiais e a todo instante estão sempre querendo algo de você.
Kit fica com um pouco de medo, e abaixa a cabeça.
Konstantinos percebe, brinca e fala: Mas também não sou nem um serial killer, pode ficar tranquila, hahahahaha.
Eles riem.
Michael bate na porta do mercadinho, Kit, cadê você? ele olha pelo vidro da porta, mas não tem ninguém no caixa.
Bate mais uma vez, porém não tem respostas, ele entra.
Michael: Kit?
Kit olha lá para frente e o avista.
Kit: Aqui amor, acenando com a mão direita.
Konstantinos vê aquele policial se aproximando e age naturalmente.
Konstantinos: Algum problema senhor policial?
Michael: Kit, o que você está fazendo? Porque está limpando o chão?
Kit fala para Konstantinos: Esse é meu namorado, aquele que te falei, amor eu quebrei uma bebida e me ofereci para limpar o chão.
Michael: Levanta, vamos embora, eu vou me atrasar para a formatura cerimonial.
Kit: Pronto, acabei.
Ela levanta, abraça o namorado e o beija, na frente de Konstantinos.
O clima fica meio tenso e desconfortável.
Michael: Aí cara, quanto te devo?
Konstantinos: Nada não senhor policial, fica por conta da casa.
Kit: Eu falei que pagava, mas ele não aceitou, daí me ofereci para limpar o estrago que fiz
Kit pega duas bebidas da prateleira e leva até o Caixa.
O celular de Michael toca.
Michael: Só um minuto, amor é da polícia, e sai para atender.
Kit: Quanto custa as duas?
Konstantinos: 12 dólares.
Kit tira seu celular do bolso, coloca em cima do balcão do caixa para pegar o dinheiro que está no seu bolso direito. Ela finalmente paga suas bebidas as pega e vai embora, porém ela não percebe que seu celular ficou em cima do balcão, deixando-o para trás.
Kit: Ei, obrigada!
Konstantinos: Não precisa agradecer, volte sempre, não vai beber e dirigir em?
Kit sorrir e fala: Relaxa, não vou beber no carro, meu namorado não deixa, se eu fizer isso ele me mata.
Kit sai pela a porta acenando para Konstantinos.
Konstantinos vai até a porta de vidro e observa desconfiadamente Kit entrando no carro com Michael, até que o carro some na estrada.
Os dois pegam a estrada para a cidade vizinha.
Konstantinos vê que a moça esqueceu seu celular, curioso ele logo pega, o bloqueio de tela é uma foto dela e do Michael se beijando.
Konstantinos desliza pro lado e para sua sorte o celular não possui senha.
Konstantinos: Hoje é meu dia de sorte.
Ele vai até a galeria de fotos, começa a vasculhar o celular de Kit com muito entusiasmo.
De repente alguém bate na porta e entra rapidamente no mercado.
Konstantinos esconde o celular muito rápido, porém era só um cliente querendo comprar cigarros.
Depois de atender o cliente ele volta a mexer no celular de Kit.
Ele encontra uma pasta secreta, onde fica as fotos e vídeos íntimos de Kit e Michael, ele com um olhar muito fixado, suas pupilas dilatam após ver um vídeo do casal transando, e logo começa a morder seus lábios, começando a ficar ofegante e excitado, ele vai ao banheiro rapidamente, abaixa suas calças e começa a se masturbar freneticamente, suas veias dilatam, começa a suar, todo seu corpo está tomado de testosterona, finalmente ele chega no clímax e goza toda sua privada, gritando e gemendo muito, parecendo um animal feroz e com muita vontade.
No caminho para a cidade vizinha:
Michael: Você não achou aquele cara estranho?
Kit: Quem? O dono do mercado? Não, eu achei ele muito gentil e simpático.
Michael: Você e sua mania de achar todo mundo gentil e simpático, eu não gostei daquele cara, ele te olhava de um jeito estranho.
Kit: Por favor, não começa, tá? Ele só foi amigo, você que é paranoico e acha que todo mundo é bandido e de má índole.
Michael: Kit, não se dá para confiar em todo mundo, logo nesse tempo de hoje, ninguém sabe quem é quem, eu só quero te proteger só isso, amor, mas para isso você tem que deixar eu te proteger.
Kit: Ta bom meu super herói, beijando o rosto de Michael enquanto ele dirige.
Michael liga o som do carro.
Começa a tocar a música: Black Summer - Red Hot Chili Peppers
"It's been a long time since I made a new friend
Waiting on another black summer to end
It's been a long time and you never know when
Waiting on another black summer to end."
19:02 da noite.
Konstantinos está se preparando para fechar o seu mercado. Ele está empilhando umas caixas, quando ouve alguém chamando e batendo na porta.
Konstantinos: Já estamos fechados.
Kit: Oi, sou eu de novo, eu esqueci meu celular aqui e vim buscar, sou eu, a menina de hoje de manhã.
Konstantinos abre a porta, ele está sem camisa e todo suado.
Kit: É que eu esqueci meu celular aqui hoje, você o achou, fala ela gaguejando, por ver aquele corpo musculoso todo suado, aquele homem bonito, barbudo e do peito peludo o hipnotiza.
Konstantinos: Ah, é você! Eu achei sim, seu celular, eu achei, está lá na minha casa, levei ele por questão de segurança, eu sabia que você iria vir atrás.
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