Daredevil Capítulo 1

Fofão
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Flashback do passado.

Madrugada de terça feira, 3horas em ponto.
Dormindo em seu próprio quarto, Konstantinos sonha que está no seu próprio quarto em sua cama, sentado ele observa que do outro lado da porta há alguém se aproximando, vendo a sombra por baixo da porta.
Um vento forte sopra e abre a janela de seu quarto, ele olha desesperadamente para janela, mas não há nada lá, olhando novamente em direção a porta vendo que ela está aberta,  porém não há nada lá também, assustado ele levanta correndo e a fecha, andando de costas em direção a sua cama ele esbarra em uma coisa, e quando olha para trás lá está aquele bicho alto com patas enormes, pontas encaracoladas e olhos negros, a criatura anda em sua direção, ele tenta chamar pela a mãe e seu pai, mas parece não ter ninguém em casa.
As paredes começam a descascar e a sangrarem, o cheiro de enxofre toma conta do quarto.
A criatura vai chegando mais perto, Konstantinos treme de medo, ele fica sem reação alguma e a única coisa que resta é chorar de desespero.
Por fim o seu quarto é tomado pelo sangue vermelho que caem das paredes, a criatura colocando seu dedo na boca, fazendo o sinal de silêncio para que Konstantinos pare de chorar, tudo fica em silêncio, o bicho se aproxima e fica frente a frente com Konstantinos, a criatura se abaixa e fala algo no ouvido de Konstantinos fazendo com que ele desmaie imediatamente. 
Konstantinos acorda assustado, gritando e chorando muito, seus pais ouvem do outro quarto e vão correndo ver o que está acontecendo, ao chegarem lá, avistam o filho no canto da parede, agachado e chorando sem parar. Eles correm e o abraçam, perguntam o que aconteceu, Konstantinos fala que sonhou com um demônio e que ele mandou ele fazer coisas ruins, seus pais o acalma e fala que só foi um pesadelo e que tudo vai ficar bem. 


A B E R T U R A



Dias atuais.

3:00 da madrugada, Konstantinos acorda vai ao banheiro fazer xixi, no corredor de sua casa ele se depara com um Veado, o bicho o encara profundamente com aqueles olhos pretos fulminantes. Aproximando-se lentamente do veado, com o rosto um pouco assustado, em seguida as paredes de sua casa começam a descascar e a sangrarem ao mesmo tempo, ele chega perto do bicho e o toca e logo desmaia, batendo sua cabeça no chão com muita força.

7:23 da manhã

Konstantinos abre os olhos lentamente, atordoado, tudo parece tão confuso e tão dolorido, tenta levantar, mas está muito fraco, ao sentar-se no chão vê que tem um poça de sangue bem a sua frente e se pergunta: O que foi que aconteceu? Passando a mão direita em sua testa ele sente uma leve ardência e em seguida olha para seus dedos e todos estão encharcados de sangue. Levantando e indo ao banheiro, ele se olha no espelho, vendo que está com um corte em sua testa e sangrando muito, ele resolve tomar um banho, cuidar do ferimento e ir pro trabalho.


Super mercado 3 Caminhos
9:03 horas da manhã.
Konstantinos abre a porta de seu trabalho, que fica ao lado de sua residência, ele caminha até o caixa e liga os equipamentos para o funcionamento do estabelecimento, ele agacha perto do caixa para amarrar seu sapato.
- Uma bela moça entra pela a porta, sorridente.
Kit: Bom dia, Oi? Tem alguém aí? com um sorriso no rosto e toda otimista.
Konstantinos levanta rápido causando um leve susto na moça: Bom dia, moça, o que desejas? 
Kit: Eu vou dar uma olhada aqui nas bebidas.
Konstantinos: Fique a vontade, se precisar de algo pode me chamar.
Enquanto kit vai andando para a parte de trás onde se encontra as bebidas, ela olha para trás rapidamente e ver
aquele homem alto, bonito, barbudo e com um olhar misterioso, a encarando, tudo ao seu redor para por segundos.
Sem perceber kit esbarra na prateleira das bebidas, um litro de whisky cai no chão e quebra.
Kit: Oh meu DEUS! 
Konstantinos corre para ajuda-la.
Kit: Mil perdões, me perdoa, eu me distraí, eu sou muito boba, aconteceu que eu fiquei olhando para... [...] Kit fica sem jeito.
Konstantinos a olha nos olhos, eles trocam olhares por alguns segundos.
Konstantinos: Você se machucou? 
Kit: Não, eu só derrubei uma garrafa, eu pago, certo? 
Konstantinos: Não precisa, moça foi um acidente, eu vi, pode deixar que eu limpo, não precisa se preocupar.
Kit: Ah, mas eu vou fazer questão de limpar, já que foi eu quem derrubou, pelo menos isso você vai me deixar fazer.
Konstantinos rir e fala: Ta bom, levantando as duas mãos e rindo, você quem manda. 
Kit: Me ver uma vassoura, um pano de chão e um rodo.
Konstantinos pega os acessórios e a entrega: são todos seus.
Os dois começam a conversar enquanto kit está abaixada limpando os vidros e a bebida derramada no chão.
Kit: Você é novo por aqui não é? Eu sempre passava por aqui com o meu namorado e esse local era muito deserto, era tudo fechado, se bem que morar no meio da estrada me parece tão assustador sabe? Ficar longe de tudo, da cidade e de todos.
Konstantinos rir e fala: Assustador mesmo é ter que conviver com pessoas, você nunca sabe do que elas são capazes, isso sim é assustador, mas o medo é uma chave para abrir caminhos por onde não conseguimos passar, o medo está sempre nos rodeando, ou a gente o domina ou ele nos domina.
Kit: Nossa, que profundo, bem que você tem razão, eu concordo, eu estou em um momento perfeito da minha vida sabe? Eu saí da casa dos meus pais pra viver um grande amor, eu tinha muitas inseguranças, medos, mas eu preferi passar por cima deles.
Konstantinos dar um leve sorriso no canto da boca.
Kit: Mas mudando de assunto, onde você mora? 
Konstantinos: Eu moro nessa casa aqui ao lado, eu comprei essa propriedade a pouco tempo e resolvi reabrir o mercadinho e tocar a vida.
Kit: Fez bem, ter seu próprio negócio é um grande passo para um vida independente.
Você é casado?
Konstantinos: Não, porque a pergunta? 
Kit olha fixamente para ele e pergunta: Porque não? 
Konstantinos: Eu costumo não me relacionar muito com as pessoas, pessoas são superficiais e a todo instante estão sempre querendo algo de você.
Kit fica com um pouco de medo, e abaixa a cabeça.
Konstantinos percebe, brinca e fala: Mas também não sou nem um serial killer, pode ficar tranquila, hahahahaha.
Eles riem.
Michael bate na porta do mercadinho, Kit, cadê você? ele olha pelo vidro da porta, mas não tem ninguém no caixa.
Bate mais uma vez, porém não tem respostas, ele entra.
Michael: Kit? 
Kit olha lá para frente e o avista.
Kit: Aqui amor, acenando com a mão direita.
Konstantinos vê aquele policial se aproximando e age naturalmente.
Konstantinos: Algum problema senhor policial? 
Michael: Kit, o que você está fazendo? Porque está limpando o chão? 
Kit fala para Konstantinos: Esse é meu namorado, aquele que te falei, amor eu quebrei uma bebida e me ofereci para limpar o chão.
Michael: Levanta, vamos embora, eu vou me atrasar para a formatura cerimonial. 
Kit: Pronto, acabei.
Ela levanta, abraça o namorado e o beija, na frente de Konstantinos.
O clima fica meio tenso e desconfortável.
Michael: Aí cara, quanto te devo? 
Konstantinos: Nada não senhor policial, fica por conta da casa.
Kit: Eu falei que pagava, mas ele não aceitou, daí me ofereci para limpar o estrago que fiz 
Kit pega duas bebidas da prateleira e leva até o Caixa.
O celular de Michael toca.
Michael: Só um minuto, amor é da polícia, e sai para atender.
Konstantinos desconfiado olha para Michael e fica um pouco intimidado. 
Kit: Quanto custa as duas? 
Konstantinos: 12 dólares.
Kit tira seu celular do bolso, coloca em cima do balcão do caixa para pegar o dinheiro que está no seu bolso direito. Ela finalmente paga suas bebidas as pega e vai embora, porém ela não percebe que seu celular ficou em cima do balcão, deixando-o para trás.
Kit: Ei, obrigada!
Konstantinos: Não precisa agradecer, volte sempre, não vai beber e dirigir em? 
Kit sorrir e fala: Relaxa, não vou beber no carro, meu namorado não deixa, se eu fizer isso ele me mata.
Kit sai pela a porta acenando para Konstantinos.
Konstantinos vai até a porta de vidro e observa desconfiadamente Kit entrando no carro com Michael, até que o carro some na estrada.
Os dois pegam a estrada para a cidade vizinha.
Konstantinos vê que a moça esqueceu seu celular, curioso ele logo pega, o bloqueio de tela é uma foto dela e do Michael se beijando.
Konstantinos desliza pro lado e para sua sorte o celular não possui senha.
Konstantinos: Hoje é meu dia de sorte.
Ele vai até a galeria de fotos, começa a vasculhar o celular de Kit com muito entusiasmo.
De repente alguém bate na porta e entra rapidamente no mercado.
Konstantinos esconde o celular muito rápido, porém era só um cliente querendo comprar cigarros.
Depois de atender o cliente ele volta a mexer no celular de Kit.
Ele encontra uma pasta secreta, onde fica as fotos e vídeos íntimos de Kit e Michael, ele com um olhar muito fixado, suas pupilas dilatam após ver um vídeo do casal transando, e logo começa a morder seus lábios, começando a ficar ofegante e excitado, ele vai ao banheiro rapidamente, abaixa suas calças e começa a se masturbar freneticamente, suas veias dilatam, começa a suar, todo seu corpo está tomado de testosterona, finalmente ele chega no clímax e goza toda sua privada, gritando e gemendo muito, parecendo um animal feroz e com muita vontade. 

No caminho para a cidade vizinha:
Michael: Você não achou aquele cara estranho? 
Kit: Quem? O dono do mercado? Não, eu achei ele muito gentil e simpático.
Michael: Você e sua mania de achar todo mundo gentil e simpático, eu não gostei daquele cara, ele te olhava de um jeito estranho.
Kit: Por favor, não começa, tá? Ele só foi amigo, você que é paranoico e acha que todo mundo é bandido e de má índole.
Michael: Kit, não se dá para confiar em todo mundo, logo nesse tempo de hoje, ninguém sabe quem é quem, eu só quero te proteger só isso, amor, mas para isso você tem que deixar eu te proteger.
Kit: Ta bom meu super herói,  beijando o rosto de Michael enquanto ele dirige.
Michael liga o som do carro.
Começa a tocar a música:  Black Summer - Red Hot Chili Peppers 

"It's been a long time since I made a new friend
Waiting on another black summer to end
It's been a long time and you never know when
Waiting on another black summer to end."

O carro segue em alta velocidade na estrada ...


17:04 da tarde
Apartamento de Michael 

Michael sai do banho só de toalha, kit está deitada no sofá assistindo a série Hannibal.
Michael: Amor você passou minha farda? Não esqueceu que hoje é minha Cerimônia de formatura da polícia Civil né? 
Kit: Claro que não né, amor? Você acha que eu ia esquecer um dia especial desses? Eu passei sim, está lá no nosso quarto, em cima da cama.
Michael vai até o quarto, começa a chamar kit desesperadamente, perguntando o que ela tinha feito com a  roupa dele.
Kit corre loucamente até o quarto e quando chega lá, o Michael está pelado em cima da cama, com um sorriso no rosto.
Kit: Seu safadoooooo, ahhhh, eu pensei que tinha queimado sua roupa, eu te odeio.
Michael: Me odeia nada, boba, te enganei direitinho, agora vem cá, fazer um carinho no seu namorado  que daqui a meia hora é a formatura e eu quero está bem disposto.
Kit vai até Michael e começa a fazer sexo oral nele, kit começa a chupar o pênis de Michael lentamente, ele suspira de prazer.
Michael: Isso amor, estou quase, aiii, ahhhh, mais rápido, isso, ahhhhhhhhhhhhhh, boa garota, kit engole toda a porra de Michael.
Michael levanta, se veste as pressas e fala: se veste também amor, quero ver você lá, toda minha família vai está nessa formatura.
Uhulll eu serei o mais novo policial da minha família, fala ele com muita alegria e entusiasmo.
Kit: que empolgação em? Você vai arrasar, meu gato lindo e gostoso.
Kit levanta vai até a sala.
Kit:  Amor você viu meu celular?
Michael: não, mas se quiser pegar o meu tá em cima da mesa. 
Kit: ah não, droga, droga, droga, droga agora eu lembro, eu deixei lá no mercado, em cima do balcão do caixa, quando fui pagar as bebidas que comprei, não acredito que me distrair a esse ponto.
Michael: agora já era, o que você vai fazer? Esquece isso amor, a gente compra um novo, agora se veste que a cerimônia vai começar em 15 minutos. 
Kit: eu vou buscar meu celular!
Michael: você enlouqueceu? Não é possível.
Kit: amor naquele celular tem tudo sobre minha vida, aliás nossas vidas, tem nossa intimidade, contas bancárias, e-mails, mensagens, tudo, eu tenho certeza que o cara lá guardou, ele é muito gentil e uma pessoa boa.
Michael: Então eu vou com você.
Kit: Nem pensar amore, você tem sua formatura daqui a pouco, é um momento ímpar na sua vida e carreira. 
Michael: Dane-se a formatura, eu não vou te deixar ir sozinha. 
Kit: Amorrr, para né? Não se faz de tonto e burro, eu sei me virar sozinha, fica tranquilo, confia em mim? Me empresta seu carro? Prometo que vou e volto rápido, quero ver meu policial gostoso se formando , você fica tão sexy de uniforme, eu não vou resistir, juro. 
Vai deixa? Não fica tão longe daqui.
Michael: Aí não sei não amor, parece arriscado...
Kit: Amorrrrrr?
Michael: Tá bom, então vai e volta rápido, cuidado, não vai fazer nem uma besteira. 
Quando chegar lá e pegar seu celular de volta me liga tá bom?
Kit: Ta bom amor, se cuida e boa sorte.

Kit desce as escadas do apartamento correndo, mas ela ver que esqueceu as chaves, sobe de volta, bate na porta.
Kit: Amor, cadê as chaves, esqueci.
Kit rir. 
Michael: Para de ser tonta, você esquece tudo, não vai esquecer meu carro lá também em? 
Michael entrega as chaves a kit.

Super mercado 3 Caminhos
19:02 da noite.
Konstantinos está se preparando para fechar o seu mercado. Ele está empilhando umas caixas, quando ouve alguém chamando e batendo na porta.
Konstantinos: Já estamos fechados.
Kit: Oi, sou eu de novo, eu esqueci meu celular aqui e vim buscar, sou eu, a menina de hoje de manhã.
Konstantinos abre a porta, ele está sem camisa e todo suado.
Kit: É que eu esqueci meu celular aqui hoje, você o achou, fala ela gaguejando, por ver aquele corpo musculoso todo suado, aquele homem bonito, barbudo e do peito peludo o hipnotiza.
Konstantinos: Ah, é você! Eu achei sim, seu celular, eu achei, está lá na minha casa, levei ele por questão de segurança, eu sabia que você iria vir atrás.
 Espera só um momento que eu vou fechar e a gente vai lá pegar.
Kit: Ai que bom que você achou, nossa, a minha vida toda está nesse aparelho, certo eu espero sim, você quer ajuda em algo?
Konstantinos: Não precisa, obrigado.

Konstantinos finalmente fecha seu estabelecimento e os dois seguem para sua casa.
Konstantinos abre a porta de sua residência.
Konstantinos: Seja bem vinda, fique a vontade.
Kit entra e vê aquela casa enorme, cheia de quartos e um corredor enorme sem fim.
Kit: Nossa, que casa enorme, e que casa linda.
Konstantinos: Gostou? Eu tenho uma coisa pra te mostrar! 
Kit: O que é? 
Konstantinos: Você já ouvir falar em Taxidermia? 
Kit: Não, o que é?
Konstantinos: Me siga.
Eles seguem pelo corredor, e logo no final tem uma porta.
Konstantinos abre a porta e convida kit para entrar.
Konstantinos: Esse é meu passa tempo, considero meu verdadeiro trabalho.
Kit vê aquele quarto cheio de animais empalhados em perfeitas condições, de um jeito que soa encantador ao seus olhos, é lindo de ver, é uma obra de arte em tamanha perfeição.
Há cobras, gaviões, corujas, pássaros, macacos, até um alce em tamanho real.
Kit: Nossa, é lindo, você é um artista, mas eu ainda não sei seu nome, como você se chama?
Konstantinos: Prazer, Konstantinos.
Kit: Nossa, que nome bonito, parabéns.
Konstantinos: Obrigado.
Kit: Você é tão talentoso, e tão bonito parar viver e morar sozinho.
Konstantinos: É difícil ficar sozinho, sabe? Mas também não é fácil amar as outras pessoas, acho que essa é a grande armadilha particular que todos vivem, precisamos das outras pessoas, mas essa necessidade, essa vontade de sempre ter alguém pode nos destruir de uma forma cruel.
Quando nos importamos com alguém isso nos consome de uma maneira une lateral, além do mais a gente nunca vai saber se a outra pessoa é quem realmente a gente  acha que é. 
Kit olha fixamente nos olhos de Konstantinos e fala: Nossa, que profundo, eu realmente estou impressionada com você, és um mistério, estou sem palavras.
Eles são tão lindos, diz ela olhando para os animais empalhados.
Kit: Como surgiu a Taxidermia?
Konstantinos: Tudo começou lá no Egito à 2.500 A.C.
Os egípcios sempre tiveram essa vontade por natureza de preservar a matéria.
Como eles faziam isso? Eles aplicava raízes, sais, extratos de plantas, gordura animal, 
ceras de abelha e rezinas, com todos esses elementos eles conseguiram desenvolver técnicas 
viáveis que retardassem a putrefação dos animais e dos corpos humanos.
Ao longo do tempo começaram as grandes navegações.
Por volta do século 15 e 16, com os português, espanhóis, ingleses, franceses e holandeses,
eles começaram a ir em busca de continentes para obterem mais conhecimentos sobre a fauna e flora,
e dentro dessa jornada eles faziam coletas de animais com o objetivo de coletar tudo o que era diferente para estudos, e para serem expostos em salas de curiosidades nos castelos, que se deu origem a os nossos museus hoje em dia.
E com o passar do tempo a técnica foi estudada, aprofundada e hoje ela é conhecida pelo mundo todo.
Kit: Interessante, eu adoro os Egípcios, eles são bem únicos e bem místicos. Então a taxidermia não era só feita em animais, mas nos humanos também, não é mesmo? Já que existem múmias preservadas até hoje.
Konstantinos: Isso, não é fascinante? 
Kit: Um pouco assustador, eu diria, olha ela desconfiada e um pouco apreensiva para Konstantinos.
Kit: Agora eu preciso ir, meu namorado vai se formar hoje, e eu preciso estar lá, é uma data muito especial. 
Konstantinos sai rapidamente do quarto e diz: Espera aí que vou lá em cima pegar seu celular, só um minuto, ele sobe as escadas do segundo andar correndo, Kit fica no quarto admirando as estátuas dos animais.
No segundo andar Konstantinos entra em seu quarto, e logo sente uma forte dor em sua cabeça, sua visão fica turva, as luz começa a piscar, as paredes começam a descascarem e a sair várias cobras pretas de dentro, o sangue jorra do teto, do chão e das próprias paredes, toma conta de tudo, ele tampa seus dois ouvidos, tudo começa a girar de uma forma doentia, sua veia da testa dilata e parece que vai explodir, ele olha para o espelho a sua frente e lá está a criatura, as pontas enormes as patas como as de um cavalo, os olhos negros, o bicho vem caminhando e sai do espelho, Konstantinos cai no chão de joelhos com as mão na cabeça, a criatura se aproxima fazendo sinal de silêncio com a mão direita, Konstantinos fica ileso, sem reação alguma, a criatura chega o mais perto possível e fala em seu ouvido, de forma silenciosa, tudo fica em absoluto silêncio, os olhos de Konstantinos começam a revirar, ficam pretos e cheios de veias vermelhas.
Chifres crescem na cabeça de Konstantinos, suas roupas se rasgam, seus ossos são envergados e quebrados, seus músculos de contraem e ao mesmo tempo parecem crescer de tamanho desproporcional, seus pés e pernas vão tomando a forma igual as de um animal, por fim Konstantinos completa sua troca de personalidade, ele levanta e acredita ser a própria criatura que vem o atormentando desde criança. 
Agora ele se sente poderoso, mais vivo do que nunca, ele gargalha e sua voz é grossa e amedrontadora. 
Kit na sala embaixo: Parecem vivos, uma mais bonita que a outra, esse lugar é encantador, ela anda de um lugar para o outro.
De repente as Luzes se apagam e tudo fica escuro.
Kit: O que está acontecendo? Oi? Alô, tem alguém aí? Konstantinos, cadê você? Faltou luz? fala ela com a voz trêmula, naquele momentos ela fica desesperada e sem saber o que fazer, o silêncio paira naquela sala e a única coisa que ela consegue ver são os olhos dos animais que parecem brilhar de um jeito macabro e assustador.
Ela dá três passos para trás de costa e quando vira-se rapidamente é acertada com um amassador de carne bem no meio de sua testa, desmaiando na mesma hora, ela é arrastada pelos pés até os fundos, deixando um rastro de sangue no chão.

G   a   n  c   h  o 

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