O Instituto – Resenha

Nas profundezas das florestas do Maine, uma sinistra instituição abriga diversos adolescentes e crianças dados como desaparecidos nos Estados Unidos. Lá, esses jovens passam os dias em meio a testes procedimentos, coagidos por cuidadores que estão em busca de explorar seus poderes paranormais. Não há piedade e não existe escape.

"O Instituto, dizem, é como a máfia: quando você entra, não consegue mais sair."

Luke Ellis, de apenas 12 anos, é o mais recente recruta do instituto. Após entender tudo o que estava acontecendo, e quais eram as condições cruéis que ele teria de suportar sendo residente da instituição, Luke tentará encontrar uma saída dessa prisão, mas, para isso, ele contará com a ajuda de amigos improváveis.

O Instituto é um livro mais recente do autor Stephen King, e aqui nós podemos perceber o quanto sua escrita foi-se modificando com o passar dos anos; e o quanto ele buscou se reinventar e aprender coisas novas para que sua bibliografia fique cada vez mais rica de histórias e conteúdos. Posso dizer que gostei muito dessa leitura, e que ela foi muito fluida e interessante na maior parte do tempo. Não senti que houve partes descartáveis que poderiam ser tiradas da história (como é de praxe na obra do autor) o livro é necessário em todas às duas 543 páginas.

No início, é um pouco confusa a dinâmica do instituto (o que ele é?, Como funciona? E por quê?) tanto para o leitor quanto para o protagonista, então vamos descobrindo junto dele todas as coisas hediondas que acontecem ali, e também veremos como ele fará para escapar dessa situação; é uma pergunta que fará parte dessa leitura e que não demora para ser respondida.

O final foi excelente. Construído de maneira coerente e muito inteligente. E claro, esbanjando criatividade e emoção, não esperava menos do King.

Esse livro me fez lembrar de outras obras clássicas do autor como IT - A Coisa, A Incendiária e A Hora do Vampiro. Mas são apenas vislumbres do estilo, já que O Instituto tem sua marca e personalidade própria.