AHS: as melhores aberturas do seriado.

Tang
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Uma boa identidade visual é importante para fidelizar o telespectador habitual e também para apresentar seu produto para novos públicos que forem conferir sua obra, pois esse é o melhor meio de divulgação que temos notícia. E as vinhetas de abertura são importantes nesse processo, pois elas são o cargo chefe de qualquer mídia televisiva, seja ela serie, minissérie ou telenovela. Podendo ser um compilado de imagens aleatórias; uma animação ou colagem de fotos, e até mesmo cenas da própria série passando aleatoriamente. Nós já tivemos vários exemplos de boas aberturas em diversas mídias distintas.

Em American Horror Story, as vinhetas de abertura sempre chamaram atenção por serem extremamente bem elaboradas, assustadoras e marcantes. Com um instrumental de fundo que arrepia até a alma. Trata-se de um seriado antológico, ou seja, cada temporada conta com um tema inédito, e uma história totalmente diferente da anterior. As aberturas seguiam essa mesma linha de interpretação, mostrando imagens e gravações características de cada temporada. Foram tão bem feitas, que fica difícil listar qual delas foi a mais criativa.

Asylum:

Situada em um manicômio para doentes mentais, a segunda temporada de AHS contou com uma abertura pra lá de marcante. Mostrando frames aleatórios de pessoas aprisionadas em Briarcliff, aqui nós vemos que se trata de uma season bastante diversificada em seus temas abordados. Fanatismo religioso e possessão demoníaca podem ser observados nessa vinheta.


Coven:

Tenho essa como a vinheta mais macabra de todo o seriado. Coven falou sobre uma guerra milenar entre as bruxas descendentes de Salem e as bruxas negras do Vodum. O racismo foi bastante abordado nessa temporada e podemos perceber diversos detalhes nessa abertura. Temos rituais demoníacos, possessões e seres mitológicos e desconhecidos aparecendo de maneira aleatória e misteriosa. Essa foi extremamente assustadora e bizarra.


Freak Show:

Essa é sem dúvidas a abertura mais criativa do seriado, pois temos uma animação que lembra bastante o estilo stop motion (mas não chega a ser, acho), mostrando uma apresentação bizarra em um circo de aberrações. As criaturas fazem shows de mágica, ficam exibindo suas deformidades físicas e fazem insinuações sexuais que são bastante desconfortáveis.


Cult:

Aqui, Ryan Murphy quis mostrar que em alguns seguimentos políticos, os homens usam da política do medo para controlar a grande massa e a população em geral. Podemos observar um grupo de palhaços espalhando o caos pelas ruas dos EUA, a mando de um líder misterioso. Paralelo a isso, vemos vários frames aleatórias mostram algumas fobias como a tripofobia e a hematofobia. Ao fundo tempos uma versão alternativa da música clássica, mas agora como se fosse um hino patriota do país.


Menção honrosa:

Ao teaser de apresentação da sexta temporada, que mais uma vez exemplificou e extrema criatividade que os produtores da série tinham quando o assunto era divulgação e identidade visual. Aqui nós vemos as cinco primeiras temporadas interligadas como se fossem uma só, pois as criaturas de cada uma se unem em um só clipe: trata-se de uma antologia, e mais ainda, um universo compartilhado, onde todas as temporadas estão conectadas.

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